quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Concentração da UGT de 26 de Outubro
No próximo dia 26 de outubro dirigentes e activistas sindicais da UGT promoverão uma concentração em Lisboa, partindo da Rua Castilho e dirigindo-se a São Bento, onde se fará entrega de uma Moção dirigida ao Primeiro Ministro, manifestado a nossa indignação pela proposta de Orçamento e as nossas reivindicações económicas e sociais, na defesa de um País mais justo e solidário.
Conferência Internacional sobre Sindicalização
A UGT, em parceria com a CEFOSAP realiza nos dias 25 e 26 de outubro uma Conferência Internacional sobre Sindicalização. Nesta conferência vão participar cerca de 250 delegados, de Portugal e do estrangeiro.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
A EUROPA TEM DE COMBATER A SUA DIVIDA SOCIAL
A crise da dívida e a forma de a resolver, constituem assuntos que, por todo o lada, alimentam
os debates, o que é perfeitamente legítimo. Mas existe uma dívida social que é tão importante
como a monetária se queremos salvar a Europa.
Os programas impostos aos países em dificuldade, mas igualmente àqueles que aceitam
adaptar-se aos critérios, concentram-se nas cortes orçamentais que afetam os mais
vulneráveis, na redução da protecção social e no enfraquecimento da negociação coletiva. Há
um objetivo sistemático em desmantelar o modelo social que fez da Europa um continente
democraticamente avançado, reduzindo as desigualdades sociais. Existe uma situação de
emergência social nos países do sul e níveis crescente de desigualdade em todos os lados. Os
programas económicos estão a criar na Europa zonas de comércio livre completamente
inaceitáveis, que concorrem e prejudicam aqueles que, por enquanto, se vão aguentando.
Aquilo que os trabalhadores na Grécia, Portugal, Irlanda, Espanha estão a sofrer, mais cedo ou
mais tarde fará ricochete e atingirá os trabalhadores do Norte da Europa.
A situação dos jovens é especialmente insuportável. O seu nível de desemprego está próximo
ou atinge mesmo os 50% em vários países do sul, enquanto que as condições de trabalho
precárias estão a subir em toda a Europa.
A austeridade não está apenas a conduzir a uma situação de emergência social. A austeridade
representa também um enorme falhanço: não só não resolve a carga excessiva da dívida como
também não consegue restabelecer a confiança nos mercados. Ao contrário, a austeridade
enfraquece ainda mais as finanças públicas.
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
terça-feira, 2 de outubro de 2012
PLENÁRIO DE SINDICATOS
Os portugueses
derrotaram uma política de profunda penalização dos salários e das pensões,
obrigando o Governo a recuar na questão da TSU e a pagar, a partir de 1/1/2013,
parte significativa do 13º e 14º mês dos trabalhadores do sector público e dos
pensionistas.
Mas continuam as
preocupações sobre as políticas de austeridade e da penalização dos
trabalhadores e pensionistas no próximo Orçamento de Estado para 2013.
Sentimos todos os
dias os aumentos do desemprego, da pobreza e das desigualdades e que os sacrifícios
incidem sobretudo sobre os trabalhadores e os pensionistas.
O Plenário de Sindicatos da UGT-Santarém,
reunido em 26/9/2012 decide:
1.Saudar a luta dos portugueses que levou
o Governo a recuar nas suas políticas fortemente penalizadoras de todos os
trabalhadores e pensionistas.
2.Registar o empenhamento da UGT no
diálogo social que em muito contribuiu para tais resultados.
3.Apelar ao Secretariado Nacional para um
acompanhamento ainda mais estreito da situação económica, particularmente no
referente à proposta de Orçamento de Estado para 2013, com tomada das decisões
consequentes.
4.Considerar que é fundamental que as
políticas tenham uma dimensão de crescimento e emprego, não se esgotando em
políticas de austeridade cada vez mais penalizadoras para os que vivem da sua
pensão e rendimentos de trabalho.
5.Apoiar a decisão de, associada à
Conferência Internacional de Sindicalização, se realizar uma Manifestação junto
à Presidência do Conselho de Ministros.
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