quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A UGT EXIGE UM VERDADEIRO DIÁLOGO E CONCERTAÇÃO SOCIAL POLÍTICAS ECONÓMICAS E SOCIAIS JUSTAS

A proposta de Orçamento do Estado 2012 em discussão na Assembleia da República revela, como sempre dissemos, uma profunda insensibilidade e injustiça social, penalizando fortemente todos os trabalhadores e pensionistas, mesmo os de mais baixos rendimentos e traduzindo uma política que conduzirá ao agravamento do desemprego, das desigualdades e da pobreza e exclusão social.
As alterações, que têm vindo a ser aprovadas na discussão do Orçamento em sede Parlamentar, são claramente insuficientes para corrigir a injustiça e a inequidade sociais deste Orçamento do Estado e o desequilíbrio dos sacrifícios que estão a ser pedidos aos portugueses.
A UGT está consciente que Portugal tem de reduzir o seu défice orçamental e desequilíbrio das contas externas, mas considera que tal não pode continuar a realizar-se à custa de parte do corte nos rendimentos do trabalho e deixando de fora as grandes fortunas e os rendimentos do capital.
Há que ter presente que o cumprimento dos compromissos internacionais assumidos por Portugal permite uma margem de liberdade que deve ser usada na construção de uma política económica e social mais equilibrada.
A UGT considera inaceitável que, nesse quadro, o Governo continue a minimizar o papel do diálogo na construção de soluções concertadas que garantam a criação de condições para que o País possa retomar uma trajetória de crescimento sustentável, com criação de mais e melhores empregos, num quadro de forte coesão social.
A UGT continua hoje, como sempre, empenhada na procura de respostas aos problemas do País e dos trabalhadores, privilegiando a Concertação Social como uma sede privilegiada para as atingir.
É urgente que o Governo, da mesma forma, assuma plenamente as suas responsabilidades na construção de um possível Compromisso para o Crescimento, Competitividade e Emprego, para o qual desafiou os Parceiros Sociais mas no qual não tem revelado capacidade e abertura para a criação de um clima de confiança e para uma verdadeira negociação.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

GREVE GERAL – 24 DE NOVEMBRO DE 2011

A adesão à Greve Geral no distrito de Santarém, é a resposta ao Orçamento de Estado para 2012, e serve para demonstrar ao Governo e Patronato a indignação e descontentamento que graça nos trabalhadores e pensionistas deste país.

A Ugt – Santarém reafirma que não podem ser só os trabalhadores a pagar a crise. Mais uma vez o povo é chamado a suportar as agruras da crise enquanto aqueles que nos governaram e arruinaram, ficam impunes. É tempo do governo se voltar para as grandes fortunas e para a economia paralela.

Com esta greve mostraram que não aceitam ser responsabilizados por um erro que não é seu e serem cada vez mais asfixiados pelos impostos e por aumentos constantes nos bens de primeira necessidade.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

TODOS JUNTOS NA GREVE DE 24 DE NOVEMBRO

A Greve Geral de dia 24 de Novembro é uma Greve pela esperança num futuro melhor para Portugal, por um diálogo social que leve a mais crescimento, a mais e melhores empregos, a uma maior justiça social e ao combate à pobreza e às desigualdades.
A UGT apela, mais uma vez, à participação dos trabalhadores e trabalhadoras portuguesas, nesta Greve Geral, na defesa dos nossos direitos.
A UGT está fortemente mobilizada em todas as actividades ligadas à organização e sucesso da Greve Geral.
Apoiaremos, juntamente com os nossos Sindicatos, todos os trabalhadores em greve. Estaremos presentes e fortemente empenhados no acompanhamento dos piquetes de greve por todo o País.
Todos os portugueses, estejam ou não no activo, devem expressar o seu descontentamento neste dia. Todos somos afectados pela injustiça das políticas e medidas que estão ser impostas.
Uniões e Sindicatos da UGT estão a organizar iniciativas nesse dia, juntando trabalhadores em greve, pensionistas, desempregados, jovens e todos aqueles que querem expressar assim o seu descontentamento e a exigência de políticas diferentes.
Há iniciativas conjuntas com outros Sindicatos, em especial da CGTP, promovendo a Intersindical outras iniciativas.
A UGT apela a uma participação de todos aqueles que assim pretendam juntar-se à Greve Geral e demonstrar a sua rejeição às actuais políticas, na luta por uma maior justiça social.
É o futuro de todos que está em causa!
O Secretariado Executivo
Lisboa, 23 de Novembro de 2011

terça-feira, 8 de novembro de 2011

CONSELHO GERAL-RESOLUÇÕES

A UGT-Santarém, reunida em Conselho Geral no dia 5 de Novembro de 2011, analisou a situação económica e social do distrito, reconhecendo as carências e dificuldades porque passam milhares de cidadãos, que por razões diversas se encontram desempregados, ou em vias de perder o seu emprego.

A UGT- Santarém, espera que as medidas de relançamento da economia, tenham sucesso no que diz respeito ao nosso distrito.

Considera igualmente a necessidade de ser implementado um plano de apoio às pequenas e médias empresas que se encontram em dificuldades, única forma de preservar os postos de trabalho existentes e evitar o desemprego dos trabalhadores que sentem no dia a dia os seus fracos recursos serem cada vez mais reduzidos pela força da crise. Crise que os trabalhadores não geraram, mas que estão a pagar, fruto de políticas erradas que durante anos não cuidaram do futuro, baseadas numa visão de facilitismo e demagogia.

Os erros pagam-se caros mas infelizmente são sempre os mesmos a pagar.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

CONSELHO GERAL-5 DE NOVEMBRO

A UGT-Santarém vai realizar o seu Conselho Geral no dia 5 de Novembro de 2011 pelas 9:30 h na sua sede, Rua Casal do Provedor, nº 1, Santarém.

Se o ano de 2011 foi extremamente difícil o de 2012 será, seguramente, um ano de problemas acrescidos.
Tudo aponta para que a recessão no próximo ano seja mais profunda do que o estimado.
Os trabalhadores, que sempre têm cumprido, não aceitam ser responsabilizados por um erro que não é seu. A crise não pode justificar tudo, nem tudo pode ser aceitável!
Repudiamos veementemente as medidas penalizadoras dos trabalhadores e dos pensionistas, e reafirmamos que o movimento sindical será o último a capitular ou a resignar-se na busca de soluções e alternativas.