— Registar negativamente a posição assumida unilateralmente pelo Governo com a aprovação em Conselho de Ministros da proposta de alteração em matéria de despedimentos;
— Desenvolver todas as acções necessárias junto dos grupos parlamentares e dos demais actores políticos para que a referida alteração legislativa consagre soluções de resposta às preocupações da UGT, nomeadamente quanto à introdução de uma excessiva discricionariedade dos empregadores que comporta riscos de inconstitucionalidade;
— Registar ainda negativamente a postura, que consideramos pouco responsável e coerente, das confederações patronais de insistência com um caminho de desregulação laboral e diminuição sistemática de direitos dos trabalhadores, que compromete e condiciona o diálogo social, especialmente o bilateral. Rejeitaremos frontalmente propostas como a de manutenção do regime transitório de diminuição do pagamento do trabalho suplementar;
— Reiterar a disponibilidade da UGT para o diálogo social em matérias que são fundamentais não apenas para os trabalhadores mas para o funcionamento do mercado de trabalho e da economia e para a paz social do País: actualização do salário mínimo; revogação da resoluçãodo conselho de ministros sobre a extensão das convenções colectivas; dinamização e regular funcionamento da negociação colectiva em todos os sectores – privado, público e empresarial do Estado; implementação de políticas de emprego e de crescimento;
- Manifestar a total rejeição da UGT face à continuidade e à escalada das políticas de austeridade anunciadas pela Troika nos resultados da 10ª avaliação do programa de ajustamento, reveladoras de uma insustentável insensibilidade social e de uma contínua tentativa de empobrecimento dos trabalhadores, de desregulação do mercado de trabalho e de desmantelamento do Estado Social.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
Brutal ataque aos funcionários públicos
O Secretariado da UGT Santarém na sua
reunião mensal condena veementemente o brutal ataque aos funcionários públicos.
Os elevados cortes nos salários, nas reformas, nas horas extraordinárias, o
aumento do horário de trabalho na função pública e o aumento nos descontos para
a ADSE (de 1,5% em 2011 para 3,5%)
Considerando os resultados divulgados dos números do desemprego, este
Secretariado afirma o seu apoio a todos os trabalhadores desta região que mau
grado os números oficiais, continuam a sentir profundamente a crise, em todas
as suas formas - falta de trabalho, salários em atraso, salários cada vez mais
baixos, endividamento e empresas em dificuldade
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
UGT REJEITA ALTERAÇÃO AOS DESPEDIMENTOS APROVADA EM CONSELHO DE MINISTROS
O
Governo aprovou hoje em Conselho de Ministros a proposta de alteração aos
regimes dos despedimentos por extinção do posto de trabalho e por inadaptação.
Não
conhecendo ainda todos os contornos da proposta que será apresentada à
Assembleia da República, as declarações do Ministro da Solidariedade, Emprego e
Segurança Social, deixam claro que a mesma fica distante das propostas e
reivindicações apresentadas pela UGT.
A
UGT lamenta que o Governo insista numa proposta que mantém critérios
subjectivos, centrados nas necessidades das empresas e não dos trabalhadores, e
que resultam numa excessiva margem de discricionariedade dos empregadores.
Esta
é uma alteração que satisfaz em muito as pretensões e os objectivos das
confederações patronais e os objectivos de desregulação e de flexibilização do
mercado de trabalho em que a Troika continua a insistir, como ainda ontem se
viu nas declarações do FMI a propósito do encerramento da 10ª avaliação do
programa de ajustamento.
Consideramos
que esta proposta diminui e precariza ainda mais a protecção dos trabalhadores,
em nada contribui para um mais eficiente funcionamento do mercado de trabalho,
pode potenciar mais desemprego e comporta riscos de uma segunda
inconstitucionalidade.
A
UGT tudo fará junto dos grupos parlamentares e dos demais actores políticos
para garantir que qualquer nova legislação nesta matéria não deixe de acomodar
as nossas preocupações e o pleno respeito pela Constituição e pelo Estado de
Direito.
Cada
parceiro social assumirá as suas responsabilidades.
A
UGT está plenamente consciente que tudo fez para obstar a mais este ataque aos
direitos laborais dos trabalhadores.
Não
deixaremos de insistir no diálogo e na concertação social. Mas com
consequências. E sem imposições unilaterais.
Secretariado Executivo
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
DESEMPREGO PERMANECE EM NÍVEIS INSUSTENTÁVEIS
Os dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) apontam para o agravamento dos níveis de desemprego no ano de 2013, contrariando posições sobre a evolução do mercado de trabalho que têm vindo a ser avançadas, nomeadamente por parte do Governo, e que a UGT sempre considerou pouco realistas.
A UGT sempre referiu que tal discurso era desadequado face a outros indicadores disponíveis e às reais dificuldades que continuamente são impostas e diariamente são vividas pelos trabalhadores e desempregados. Os dados do INE confirmam as nossas preocupações.
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